Na Semana Nacional do Trânsito, que acontece entre 18 e 25 de setembro, os motociclistas paulistas não têm motivos para comemorar. Segundo dados do Sistema de Informações e Gerenciamento de Acidentes no Estado de São Paulo (Infosiga SP), 1.737 motociclistas perderam a vida em acidentes no Estado de São Paulo no ano passado. O mesmo levantamento mostra que o fator humano é o principal causador de fatalidades no trânsito, pois, 94% dos acidentes fatais são causados por negligência de condutores ou pedestres. Ou seja: muitas mortes poderiam ser evitadas.
Como a motocicleta é a parte mais frágil em caso de colisão com outros veículos, cabe ao piloto da moto adotar uma condução defensiva. Alguns hábitos podem diminuir as chances de o motociclista se envolver em acidentes. Veja dicas práticas de como pilotar defensivamente e não fazer parte dessas tristes estatísticas.
Na Semana Nacional do Trânsito, que acontece entre 18 e 25 de setembro, os motociclistas paulistas não têm motivos para comemorar. Segundo dados do Sistema de Informações e Gerenciamento de Acidentes no Estado de São Paulo (Infosiga SP), 1.737 motociclistas perderam a vida em acidentes no Estado de São Paulo no ano passado. O mesmo levantamento mostra que o fator humano é o principal causador de fatalidades no trânsito, pois, 94% dos acidentes fatais são causados por negligência de condutores ou pedestres. Ou seja: muitas mortes poderiam ser evitadas.
Como a motocicleta é a parte mais frágil em caso de colisão com outros veículos, cabe ao piloto da moto adotar uma condução defensiva. Alguns hábitos podem diminuir as chances de o motociclista se envolver em acidentes. Veja dicas práticas de como pilotar defensivamente e não fazer parte dessas tristes estatísticas.
- Proteja-se!
Em caso de acidente, o equipamento de proteção pode fazer a diferença entre a vida e a morte do piloto e da garupa. O capacete é o item fundamental. Ele deve ser do tamanho adequado (não pode ficar folgado na cabeça), estar sempre bem afivelado e dentro do prazo de validade. Os capacetes abertos oferecem menos proteção e deixam rosto e maxilar vulneráveis em caso de uma queda. O capacete é fundamental, mas não é o único item de proteção que você deve utilizar. Botas, luvas, calças e jaquetas apropriadas completam o equipamento mínimo que todo motociclista deve vestir antes de sair de casa.
Em caso de acidente, o equipamento de proteção pode fazer a diferença entre a vida e a morte do piloto e da garupa. O capacete é o item fundamental. Ele deve ser do tamanho adequado (não pode ficar folgado na cabeça), estar sempre bem afivelado e dentro do prazo de validade. Os capacetes abertos oferecem menos proteção e deixam rosto e maxilar vulneráveis em caso de uma queda. O capacete é fundamental, mas não é o único item de proteção que você deve utilizar. Botas, luvas, calças e jaquetas apropriadas completam o equipamento mínimo que todo motociclista deve vestir antes de sair de casa.
- Seja visto!
Além de ser obrigatório por lei, manter o farol baixo sempre ligado – mesmo durante o dia –, seja na cidade ou na estrada, faz com que os motoristas vejam a moto mais facilmente. É importante também manter em ordem todo o sistema de iluminação da motocicleta, como lanterna e as luzes indicadoras de direção (setas). Lembre-se: a motocicleta é estreita, pequena e rápida se comparada aos outros veículos. Roupas claras e jaquetas com material reflexivo também ajudam o motociclista a ser visto.
Além de ser obrigatório por lei, manter o farol baixo sempre ligado – mesmo durante o dia –, seja na cidade ou na estrada, faz com que os motoristas vejam a moto mais facilmente. É importante também manter em ordem todo o sistema de iluminação da motocicleta, como lanterna e as luzes indicadoras de direção (setas). Lembre-se: a motocicleta é estreita, pequena e rápida se comparada aos outros veículos. Roupas claras e jaquetas com material reflexivo também ajudam o motociclista a ser visto.
- Saia do ponto cego!
Em muitos acidentes o motorista afirma que, simplesmente, não viu a motocicleta. Muitas vezes isso pode ser verdade, caso a moto esteja no ‘ponto cego’. O chamado ponto cego é a área não coberta pelos espelhos retrovisores dos automóveis ou onde as colunas e outras partes do carro impedem a visão do motorista. Exatamente por isso, quando rodar ao lado de carros, caminhões ou ônibus, mesmo que não esteja no corredor, o motociclista deve levar em consideração que talvez esteja “invisível” e poderá levar uma “fechada” a qualquer momento. A dica é se posicionar de forma que você fique no campo de visão do motorista.
Em muitos acidentes o motorista afirma que, simplesmente, não viu a motocicleta. Muitas vezes isso pode ser verdade, caso a moto esteja no ‘ponto cego’. O chamado ponto cego é a área não coberta pelos espelhos retrovisores dos automóveis ou onde as colunas e outras partes do carro impedem a visão do motorista. Exatamente por isso, quando rodar ao lado de carros, caminhões ou ônibus, mesmo que não esteja no corredor, o motociclista deve levar em consideração que talvez esteja “invisível” e poderá levar uma “fechada” a qualquer momento. A dica é se posicionar de forma que você fique no campo de visão do motorista.
- Não vá se perder por aí
Locais de tráfego intenso com intersecção de avenidas ou saídas para estradas importantes representam um grande risco ao motociclista. Em vias, como as Marginais do Rio Pinheiros e do Tietê, há muitos motoristas que estão de passagem e não conhecem bem a região. Muitos podem mudar de faixa, ou pegar uma saída, sem dar seta. Ao rodar em locais assim o piloto deve reduzir um pouco a velocidade, evitar ultrapassagens e ficar atento aos outros veículos, contando sempre com os imprevistos. Afinal, nessa triste “guerra” do trânsito não há certos e errados, apenas vítimas.
Locais de tráfego intenso com intersecção de avenidas ou saídas para estradas importantes representam um grande risco ao motociclista. Em vias, como as Marginais do Rio Pinheiros e do Tietê, há muitos motoristas que estão de passagem e não conhecem bem a região. Muitos podem mudar de faixa, ou pegar uma saída, sem dar seta. Ao rodar em locais assim o piloto deve reduzir um pouco a velocidade, evitar ultrapassagens e ficar atento aos outros veículos, contando sempre com os imprevistos. Afinal, nessa triste “guerra” do trânsito não há certos e errados, apenas vítimas.
- Caminhos cruzados
Um tipo de acidente de extrema gravidade e, infelizmente comum, acontece nas vias rápidas (avenidas e estradas) onde há pontos de conversão ou cruzamento. Ao se deparar com um veículo aguardando para cruzar a pista, é recomendável diminuir a velocidade e avisar da sua aproximação por meio da buzina ou farol alto. Ainda assim, reduza a velocidade e desconfie: o motorista pode estar desatento e cruzar a sua frente causando um grave acidente.
Um tipo de acidente de extrema gravidade e, infelizmente comum, acontece nas vias rápidas (avenidas e estradas) onde há pontos de conversão ou cruzamento. Ao se deparar com um veículo aguardando para cruzar a pista, é recomendável diminuir a velocidade e avisar da sua aproximação por meio da buzina ou farol alto. Ainda assim, reduza a velocidade e desconfie: o motorista pode estar desatento e cruzar a sua frente causando um grave acidente.
- Pedestre
A quantidade de óbitos de pedestres no trânsito é tão alarmante quanto a de motociclistas. Em 2016, 1.489 pedestres foram vítimas fatais de acidente de trânsito no Estado de São Paulo. O número mostra que o motociclista também deve ficar atento para não aumentar essa triste estatística. Ao passar ao lado de ônibus e outros veículos altos, como VUCs e SUVs, fique atento mesmo que o trânsito esteja parado. Sempre existe a chance de “surgir” um pedestre entre os carros.
Locais como saídas de hospitais, igrejas, supermercados, estações de trem e Metrô exigem ainda mais cuidado, principalmente nos horários de pico - pela manhã e à tarde. A única atitude capaz de evitar um acidente é rodar em velocidade reduzida e compatível com a via, de modo que permita uma frenagem de emergência.
A quantidade de óbitos de pedestres no trânsito é tão alarmante quanto a de motociclistas. Em 2016, 1.489 pedestres foram vítimas fatais de acidente de trânsito no Estado de São Paulo. O número mostra que o motociclista também deve ficar atento para não aumentar essa triste estatística. Ao passar ao lado de ônibus e outros veículos altos, como VUCs e SUVs, fique atento mesmo que o trânsito esteja parado. Sempre existe a chance de “surgir” um pedestre entre os carros.
Locais como saídas de hospitais, igrejas, supermercados, estações de trem e Metrô exigem ainda mais cuidado, principalmente nos horários de pico - pela manhã e à tarde. A única atitude capaz de evitar um acidente é rodar em velocidade reduzida e compatível com a via, de modo que permita uma frenagem de emergência.
- Não corra no corredor
Em grandes cidades, não tem jeito: em algum momento o motociclista vai ter de circular no corredor formado entre os carros. Por isso mesmo é bom saber que, nessa situação, suas chances de evitar um acidente diminuem muito, afinal não há espaço para uma manobra evasiva. A primeira dica importante é: não ande sempre no corredor. Faça isso somente quando os carros estiverem realmente parados no trânsito ou em velocidade muito baixa.
A segunda dica é não correr no corredor. Rode, no máximo, a 40 km/h, uma velocidade razoável em comparação aos outros veículos parados e que lhe dará algum tempo para frear, caso algum motorista desatento decida mudar de faixa. Mantenha distância das motos à sua frente e evite rodar ao lado de caminhões e veículos maiores, pois eles podem não lhe ver. Fique atento também aos sinais dos motoristas: caso você veja algum deles olhando pelo retrovisor, isso pode ser um indício de que ele pretende mudar de faixa.
Em grandes cidades, não tem jeito: em algum momento o motociclista vai ter de circular no corredor formado entre os carros. Por isso mesmo é bom saber que, nessa situação, suas chances de evitar um acidente diminuem muito, afinal não há espaço para uma manobra evasiva. A primeira dica importante é: não ande sempre no corredor. Faça isso somente quando os carros estiverem realmente parados no trânsito ou em velocidade muito baixa.
A segunda dica é não correr no corredor. Rode, no máximo, a 40 km/h, uma velocidade razoável em comparação aos outros veículos parados e que lhe dará algum tempo para frear, caso algum motorista desatento decida mudar de faixa. Mantenha distância das motos à sua frente e evite rodar ao lado de caminhões e veículos maiores, pois eles podem não lhe ver. Fique atento também aos sinais dos motoristas: caso você veja algum deles olhando pelo retrovisor, isso pode ser um indício de que ele pretende mudar de faixa.
- Pare agora!
Muitos acidentes graves com motociclistas acontecem em cruzamentos com semáforos. Primeiramente, porque uma colisão lateral atinge em cheio o motociclista e pode causar graves lesões e até o óbito. Outro perigo é a “mania” de aproveitar o semáforo, ou seja, dar aquela acelerada mais forte para passar na luz amarela. Por isso, assuma uma postura defensiva: caso você veja que o sinal ficou amarelo, reduza a velocidade e pare! Não tente ganhar alguns minutos que podem lhe custar sua vida.
Também é preciso ficar atento quando o sinal ficar verde, pois na via perpendicular pode haver outro motorista (ou motociclista) espertinho que queira aproveitar o amarelo. Nossa dica: mesmo que o semáforo fique verde, certifique-se de que os outros veículos pararam. Lembre-se: semáforo não é grid de largada!
Muitos acidentes graves com motociclistas acontecem em cruzamentos com semáforos. Primeiramente, porque uma colisão lateral atinge em cheio o motociclista e pode causar graves lesões e até o óbito. Outro perigo é a “mania” de aproveitar o semáforo, ou seja, dar aquela acelerada mais forte para passar na luz amarela. Por isso, assuma uma postura defensiva: caso você veja que o sinal ficou amarelo, reduza a velocidade e pare! Não tente ganhar alguns minutos que podem lhe custar sua vida.
Também é preciso ficar atento quando o sinal ficar verde, pois na via perpendicular pode haver outro motorista (ou motociclista) espertinho que queira aproveitar o amarelo. Nossa dica: mesmo que o semáforo fique verde, certifique-se de que os outros veículos pararam. Lembre-se: semáforo não é grid de largada!
– O perigo vem por trás
Como já foi dito, a iluminação traseira da motocicleta é fundamental para que os outros motoristas e motociclistas possam vê-lo na via. Mas, mesmo assim, em locais menos iluminados ou em semáforos, motoristas desatentos podem não ver a moto. Por isso é importante também ficar atento aos espelhos retrovisores, pois o perigo pode vir por trás. Preste atenção, caso aviste algum veículo se aproximando em alta velocidade: o motorista pode não o ver. Outra dica importante é parar a moto nas laterais da pista em semáforos. Dessa forma, um motorista desatento tem espaço para desviar da moto, caso não a enxergue.
Como já foi dito, a iluminação traseira da motocicleta é fundamental para que os outros motoristas e motociclistas possam vê-lo na via. Mas, mesmo assim, em locais menos iluminados ou em semáforos, motoristas desatentos podem não ver a moto. Por isso é importante também ficar atento aos espelhos retrovisores, pois o perigo pode vir por trás. Preste atenção, caso aviste algum veículo se aproximando em alta velocidade: o motorista pode não o ver. Outra dica importante é parar a moto nas laterais da pista em semáforos. Dessa forma, um motorista desatento tem espaço para desviar da moto, caso não a enxergue.
- Na dúvida, defenda-se!
Você já deve ter cansado de ouvir que “moto não tem proteção”, “o para-choque da moto é a perna do motociclista”... Embora exageradas, essas frases têm um fundo de verdade: um motociclista não tem um habitáculo de proteção. Portanto, na dúvida, não faça aquela manobra. Não ultrapasse. Não acredite que aquela moça bonita falando no celular viu você e sua moto. Não julgue que aquele senhor, que parece perdido, está andando devagar por acaso. Não tenha certeza que o motorista do caminhão que não está dando seta não irá virar à direita. Reduza a velocidade. Assuma uma postura defensiva no trânsito e, na dúvida, evite um acidente. Não entre para as estatísticas.
Você já deve ter cansado de ouvir que “moto não tem proteção”, “o para-choque da moto é a perna do motociclista”... Embora exageradas, essas frases têm um fundo de verdade: um motociclista não tem um habitáculo de proteção. Portanto, na dúvida, não faça aquela manobra. Não ultrapasse. Não acredite que aquela moça bonita falando no celular viu você e sua moto. Não julgue que aquele senhor, que parece perdido, está andando devagar por acaso. Não tenha certeza que o motorista do caminhão que não está dando seta não irá virar à direita. Reduza a velocidade. Assuma uma postura defensiva no trânsito e, na dúvida, evite um acidente. Não entre para as estatísticas.
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