Lançada em outubro, a Honda CB 1000R tem aptidões para concorrer à liderança do segmento naked de alta cilindrada: é boa de guiar, confortável e a mais barata da categoria. O preço, aliás, foi o principal motivo para determinar sua vitória diante da Kawasaki Z1000. Nas versões com ABS, são tabeladas a, respectivamente, R$ 40.800 e R$ 51.090.
Apesar das diferenças nos números divulgados pelas fábricas, elas têm relação de peso/potência bem parecida: 1,66 kg/cv na Honda e 1,60 kg/cv na Kawasaki. Por causa do câmbio curto, a Z1000 oferece mais força em baixas rotações, o que torna a pilotagem cansativa em uso urbano. Já a CB 1000R é mais “dócil” no dia a dia.
Na pista, ambas ultrapassam os 200 km/h com facilidade. Isso antes de engatar a quarta marcha do total de seis.
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No Visual, a Z1000 é mais moderna e imponente. Seu tanque é largo, se comparado ao da CB 1000R, e os piscas dianteiros são embutidos nas laterais da pequena carenagem frontal.
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A Honda não traz novidades nesse quesito. Seu desenho é marcado pelo farol trapezoidal, que traz um grande “canhão” de luz na extremidade inferior. Por se tratar de uma motocicleta nova no mercado brasileiro ela chama mais a atenção do que a Z1000, que foi lançada no segundo semestre de 2010.
Em curvas, a CB 1000R transmite mais confiança. Leve e com baixo centro de gravidade, oferece maior sensação de segurança quando o piloto a “deita”.
A Kawasaki não é ruim nesse aspecto, mas requer um pouco de cautela. Por outro lado, sua suspensão se mostrou mais macia, absorvendo bem as irregularidades do asfalto.
A exclusividade do modelo da Honda fica por conta do monobraço da balança traseira, que deixa exposta a bela roda de liga leve com quatro pontas. Além do efeito estético, esse recurso facilita a retirada do pneu em caso de necessidade de reparo, por exemplo. Basta soltar quatro parafusos (o sistema é similar ao de carros) para retirar a roda. Não é preciso mexer no eixo nem liberar a corrente
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