Quando a Honda lançou o modelo CB 750 Four, em 1969, equipada com motor de quatro cilindros em linha, que fornecia 67cv de potência, além de freio a disco nas duas rodas, revolucionou o mercado mundial, criando um novo padrão. De lá para cá, as motocicletas evoluíram velozmente, incorporando tecnologia e eletrônica, oferecendo cada vez mais desempenho e segurança. Entretanto, a marca deixada pelos modelos das décadas de 1960 e 1970, como a mitológica CB 750 Four, ainda persistem. Motos com cara de motos. Nada de mirabolantes carenagens e exóticos recursos estilísticos e aerodinâmicos. Em vez disso, farol redondo e destacado, instrumentos do painel redondos, para-lamas cromados, tanque arredondado e motor exposto.
Essa foi a fórmula aplicada ao modelo CB 1100, apresentado no Salão de Tóquio de 2007 e lançada dois anos depois somente para o mercado japonês. Com a boa aceitação, a motocicleta vai ser comercializada a partir deste ano também na Europa, o que abre as portas para os outros mercados do mundo. O projetista responsável pelo desenvolvimento da CB 1100, Mitsuyoshi Kohama, foi ainda mais longe na fidelidade às precursoras: além do visual retrô e suspensão traseira com dois amortecedores equipou o modelo com um motor de quatro cilindros em linha, dotado de refrigeração a ar (com ajuda de um pequeno radiador de óleo), em vez do arrefecimento líquido.
Coração O propulsor também ganhou aletas, para melhorar a dissipação do calor, deixando o visual ainda mais fidedigno aos modelos do passado. Contudo, o desempenho é o dos dias atuais. A potência atinge 90cv a 7.500rpm, enquanto o torque chega a 9,5kgfm a 5.000rpm. O motor, com 1.140cm³ de cilindrada, ainda está equipado com 16 válvulas, duplo comando e injeção eletrônica de combustível. Robusto, mas esperto, especialmente pelo torque em baixos regimes, além de produzir um som que significa música para ouvidos atuais, ou saudosistas. O escape é do tipo quatro em um, com saída longa e cromada.
Outras características de época são as dimensões dos pneus. São mais estreitos, obedecendo aos padrões de seu tempo, com medida de 110/80 na dianteira e 140/70 na traseira, em aros de 18 polegadas de diâmetro. O que diverge um pouco é a modernidade dos aros em liga leve, em vez das tradicionais rodas raiadas, embora com um desenho mais conservador para não destoar tanto. A posição de pilotagem segue o padrão do conforto, com guidão mais alto e pedaleiras mais centrais, proporcionando uma ergonomia que deixa o tronco mais reto. O banco é quase plano (com pequeno ressalto), como nos modelos de época, e fica a 795 milímetros do chão.
FÓRMULA A CB 1100 segue a receita das antepassadas que serviram de inspiração na essência. O farol tem bojo arredondado e aro cromado. O painel tem instrumentos como “copos”, representados pelo velocímetro e conta-giros e uma pequena concessão contemporânea, com uma diminuta tela digital entre eles, com relógio de horas, hodômetros e marcador do nível de combustível. A pintura do tanque, com capacidade para 14,6 litros, é discreta e monocromática em vermelho ou branco. O conjunto óptico traseiro obedece ao conceito de outrora, com o farolete e o suporte de placa fixados diretamente no para-lama traseiro.
Coração O propulsor também ganhou aletas, para melhorar a dissipação do calor, deixando o visual ainda mais fidedigno aos modelos do passado. Contudo, o desempenho é o dos dias atuais. A potência atinge 90cv a 7.500rpm, enquanto o torque chega a 9,5kgfm a 5.000rpm. O motor, com 1.140cm³ de cilindrada, ainda está equipado com 16 válvulas, duplo comando e injeção eletrônica de combustível. Robusto, mas esperto, especialmente pelo torque em baixos regimes, além de produzir um som que significa música para ouvidos atuais, ou saudosistas. O escape é do tipo quatro em um, com saída longa e cromada.
Outras características de época são as dimensões dos pneus. São mais estreitos, obedecendo aos padrões de seu tempo, com medida de 110/80 na dianteira e 140/70 na traseira, em aros de 18 polegadas de diâmetro. O que diverge um pouco é a modernidade dos aros em liga leve, em vez das tradicionais rodas raiadas, embora com um desenho mais conservador para não destoar tanto. A posição de pilotagem segue o padrão do conforto, com guidão mais alto e pedaleiras mais centrais, proporcionando uma ergonomia que deixa o tronco mais reto. O banco é quase plano (com pequeno ressalto), como nos modelos de época, e fica a 795 milímetros do chão.
FÓRMULA A CB 1100 segue a receita das antepassadas que serviram de inspiração na essência. O farol tem bojo arredondado e aro cromado. O painel tem instrumentos como “copos”, representados pelo velocímetro e conta-giros e uma pequena concessão contemporânea, com uma diminuta tela digital entre eles, com relógio de horas, hodômetros e marcador do nível de combustível. A pintura do tanque, com capacidade para 14,6 litros, é discreta e monocromática em vermelho ou branco. O conjunto óptico traseiro obedece ao conceito de outrora, com o farolete e o suporte de placa fixados diretamente no para-lama traseiro.
Os cromados também imperam, conforme as tendências da época. Tanto os espelhos retrovisores quanto o escapamento e os dois para-lamas contam com o polido recurso. Na técnica, o quadro também tem a tradicional arquitetura de tubos em aço. A suspensão dianteira é do tipo telescópica convencional, não invertida, com tubos de 41 milímetros de diâmetro, regulável. A suspensão traseira tem dois amortecedores, igualmente ajustáveis. O freio dianteiro tem duplo disco de 296 milímetros de diâmetro com pinça de três pistãos, enquanto o freio traseiro tem disco simples de 256 milímetros de diâmetro. O sistema antibloqueio C-ABS é de série. O peso em ordem de marcha, ou abastecida, é de 248kg.
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