O seguro de moto ainda é uma proteção inacessível para a maioria dos motociclistas por conta do preço salgado, que varia entre 30% e 40% do valor da motocicleta.No entanto, uma boa opção é o seguro específico para roubo e furto que tem custo anual 20% menor que o preço do seguro completo. Ou seja, o preço do seguro de furto e roubo varia entre 24% e 32% do valor da moto, de acordo com a seguradora.
A maioria delas, porém, só faz o seguro de roubo para motos com mais de 300 cilindradas e o valor do seguro também depende da região onde o cliente mora e circula com a moto. Algumas regiões da capital, por conta dos altos índices de roubo, estão na lista negra das seguradoras de moto e o seguro nem é aceito.
O comerciante Claudio Prates de Souza, de 33 anos, tem uma Honda CB Hornet 600 cc, que custou R$ 29 mil. “Na hora de escolher o seguro, eu pesquisei bastante e achei de até R$ 9 mil. Então fechei com a SulAmérica, que tinha o melhor custo benefício”, disse o comerciante, que paga R$ 4,1 mil de seguro da motocicleta dividido em seis parcelas.
“O cálculo atuarial (que leva em conta probabilidade e estatísticas) para o seguro de moto não é igual ao do carro. A idade do condutor não influencia no preço. Por outro lado, o modelo da moto e o local onde ela fica a maior parte do tempo podem deixar o seguro mais caro”, disse Daniel Rocha, sócio da seguradora Brasil Insurance.
Possuir itens de segurança também ajuda o cliente na hora de cotar o preço do seguro. “Alarmes e bloqueadores podem reduzir em até 7% o preço”, disse Rocha.
necessidade/ Na avaliação dos donos de motos, o seguro é um produto extremamente necessário, mas ainda um pouco longe do bolso.
“Hoje, o que afasta o motociclista do seguro é o preço. Se fosse mais barato, mais de 90% dos proprietários fariam, principalmente por causa dos roubos”, disse Paulo Cesar Lodi, presidente da Federação de Motoclubes de São Paulo.
Roubos e furtos aumentaram 14% na cidade de São Paulo
A média mensal de motocicletas roubadas na capital saltou de 1,1 mil unidades, no ano passado, para 1.260 este ano, segundo a estatística da Polícia Civil. A alta de 14% nos dados oficiais está alinhada às pesquisas independentes feitas pelas seguradoras de motos e são levadas em consideração na formação de preços.
A Federação dos Motoclubes de São Paulo também faz um levantamento sobre os pontos mais perigosos na capital. O Centro e a Zona Leste são os destaques da lista.
“É bom que os motociclistas conheçam as vias mais perigosas para poder evitá-las. Outro problema grave é a falta de estacionamentos. Alguns nem aceitam motos e o risco de deixar na rua é muito grande”, disse Paulo Cesar Lodi, presidente da federação.
“É bom que os motociclistas conheçam as vias mais perigosas para poder evitá-las. Outro problema grave é a falta de estacionamentos. Alguns nem aceitam motos e o risco de deixar na rua é muito grande”, disse Paulo Cesar Lodi, presidente da federação.
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