A pesquisadora de Consumo Feminino da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Selma Felerico, explica que há duas décadas as montadoras procuram atrair com as mulheres. “De certa forma a indústria esgotou o potencial de consumo masculino na área, por isso, ampliaram a segmentação”, afirma ela.
Segundo o diretor executivo da Abraciclo, que reúne as principais marcas de motocicletas do País, Moacyr Paes, os scooters se adaptam melhor ao dia a dia das mulheres porque elas podem guiar sentadas (e não montadas, como em motos). Outra vantagem é o bagageiro sob o banco, onde é possível carregar bolsas e sapatos.
A Dafra levou um protótipo do scooter Smart ao Salão Duas Rodas, neste mês, que traz como destaque um kit de adesivos para personalização. “É um modelo de entrada que pode ser customizado”, diz Marcel Nobre, diretor de marketing da empresa.
A Honda oferece uma linha diferenciada de cores para os modelos Biz e Lead – voltada para o público feminino. “Buscamos tonalidades mais neutras e suaves”, afirma o superintendente de relações institucionais da empresa, Alfredo Guedes.
A estratégia também será adotada pela Yamaha, que prepara uma linha de cores e adesivos para o Crypton. O gerente de planejamento de produto da marca, Hélio Ninomiya, afirma que a novidade não focará o perfil “cor-de-rosa”. “Teremos tons femininos, porém mais sóbrios.”
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