Morangos: ação antioxidante protege o estômago dos efeitos do álcool (John Foxx/ThinkStock)
Uma equipe de pesquisadores italianos, sérvios e espanhóis afirma que os morangos têm efeito protetor nos estômagos prejudicados pelo álcool, informou nesta segunda-feira a Universidade de Granada, que participou do estudo. Os cientistas forneceram etanol (álcool etílico) para cobaias de laboratório e comprovaram que a mucosa gástrica daquelas que previamente tinham comido extrato de morango sofria menos lesões.
Opinião do especialista
José Galvão Alves
presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia
presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia
"Durante muito tempo se acreditou que os alimentos que bloqueiam a acidez tivessem algum tipo de ação protetora no estômago, mas depois se provou que isso estava errado. A ação antiulcerogênica (contra a formação de úlceras) do morango, caso seja comprovada mais tarde com testes em humanos, provavelmente se deve às suas propriedades antioxidantes."
Sara Tulipani, pesquisadora da Universidade de Barcelona (UB) e co-autora do trabalho, explicou que os efeitos positivos dos morangos são associados à capacidade antioxidante, que ativam as próprias enzimas e defesas do organismo. As conclusões do trabalho mostram que uma dieta rica em morangos pode exercer um efeito benéfico na prevenção de doenças gástricas, de modo que esta fruta poderia atenuar a formação de úlceras estomacais em humanos.
A gastrite ou inflamação da mucosa do estômago, além de se relacionar com o consumo de álcool, também pode ser gerada por infecções e pela ação de remédios antiinflamatórios não-esteróides (como a aspirina). "Nestes casos, ingerir morangos durante ou depois da patologia poderia aliviar a lesão na mucosa gástrica", sugeriu Maurizio Battino, coordenador do grupo de pesquisa da Universidade Politécnica da Marche (UNIVPM), na Itália.
A equipe detectou menos ulceras nos estômagos dos ratos que, antes de receber o álcool, tinham ingerido durante dez dias extrato de morangos (40 miligramas ao dia por quilo de peso). Segundo Battino, o trabalho não foi desenvolvido para atenuar os efeitos de uma bebedeira, mas para encontrar moléculas protetoras da mucosa gástrica.
Além de cientistas da UNIVPM, da UB e de Granada, a pesquisa ainda contou com pesquisadores das universidades de Salamanca, na Espanha, e de Belgrado, na Sérvia.
A gastrite ou inflamação da mucosa do estômago, além de se relacionar com o consumo de álcool, também pode ser gerada por infecções e pela ação de remédios antiinflamatórios não-esteróides (como a aspirina). "Nestes casos, ingerir morangos durante ou depois da patologia poderia aliviar a lesão na mucosa gástrica", sugeriu Maurizio Battino, coordenador do grupo de pesquisa da Universidade Politécnica da Marche (UNIVPM), na Itália.
A equipe detectou menos ulceras nos estômagos dos ratos que, antes de receber o álcool, tinham ingerido durante dez dias extrato de morangos (40 miligramas ao dia por quilo de peso). Segundo Battino, o trabalho não foi desenvolvido para atenuar os efeitos de uma bebedeira, mas para encontrar moléculas protetoras da mucosa gástrica.
Além de cientistas da UNIVPM, da UB e de Granada, a pesquisa ainda contou com pesquisadores das universidades de Salamanca, na Espanha, e de Belgrado, na Sérvia.
(Com Agência EFE)
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