Uma moto de rua capaz de se transformar em uma máquina de uso exclusivo nas pistas em menos de cinco minutos. Esse foi o desafio que os engenheiros italianos da NCR se impuseram ao criar a naked NCR M4.
A moto apresenta estrutura modular, ou seja, a estrutura do motor e do tanque de gasolina, montados sobre um quadro de treliça são as únicas partes imutáveis da NCR M4, permitindo que as peças restantes sejam substituídas ou removidas para aumentar seu desempenho.
O farol dianteiro pode ser substituído por outro à escolha do piloto, e, inclusive, a rabeta de fibra de carbono pode ser eliminada com a mera retirada de alguns cabos e de um conector, deixando à mostra a estrutura de titânio, que também carrega uma luz de estacionamento. O painel digital é outra das peças destacáveis e emprega também bateria de lítio independente, plug para alimentação direta e interface com laptop ou PC para ser configurado com o auxílio de um software específico.
O quadro também apresenta os seus elementos de “faça você mesmo”. Todo o motor está unido ao restante da moto por cima, fixado por apenas três pontos nas laterais. A ausência de um subquadro ou spoiler que abrace a estrutura por baixo da moto também denota que o propulsor pode ser removido sem maiores dificuldades.
Toda essa opção de customização, entretanto, é para poucos. Por enquanto, a NCR M4 ainda está em fase de homologação, inicialmente para o mercado norte-americano, onde deverá custar US$ 49 mil.
Motor e componentes de grife
Tudo na NCR M4 foi feito com a preocupação de torná-la eficiente tanto para o uso normal nas ruas como para o alto desempenho das pistas de corrida. Por isso, a moto abusa da fibra de carbono para deixá-la mais leve como, por exemplo, o tanque de gasolina com capacidade para 13 litros, e emprega componentes de grifes conhecidas do mundo da velocidade que garantem a durabilidade em condições extremas.
Tudo na NCR M4 foi feito com a preocupação de torná-la eficiente tanto para o uso normal nas ruas como para o alto desempenho das pistas de corrida. Por isso, a moto abusa da fibra de carbono para deixá-la mais leve como, por exemplo, o tanque de gasolina com capacidade para 13 litros, e emprega componentes de grifes conhecidas do mundo da velocidade que garantem a durabilidade em condições extremas.
Equipada com um propulsor Ducati EVO de 1100cc refrigerado a ar rende até 107 cv a 7.500 rpm. Um número respeitável para uma naked em condições normais e ainda mais absurdo se considerarmos que toda a moto pesa apenas 130 kg.
Para segurar todo o desempenho da M4, a moto conta ainda com freios a disco Brembo Racing em ambas as rodas, sendo o dianteiro de 300 mm de diâmetro fixado de forma radial e com pinça de quatro pistões. Já o disco traseiro tem 200 mm de diâmetro e uma pinça com dois pistões.
O conjunto de suspensão Öhlins é composto na dianteira por um garfo telescópico invertido (upside-down) com 43 mm de curso e, na traseira dá lugar a um balança monoamortecida totalmente regulável. As rodas são de cinco raios e feitas em fibra de carbono.
Versão mais potente
Para quem acha que tudo isso ainda não é suficiente e está disposto a pagar US$ 20 mil a mais, a NCR também disponibiliza outra versão da M4. Chamada de One Shot, a moto recebe um tratamento especial da fabricante para extrair o máximo de potência possível.
Para quem acha que tudo isso ainda não é suficiente e está disposto a pagar US$ 20 mil a mais, a NCR também disponibiliza outra versão da M4. Chamada de One Shot, a moto recebe um tratamento especial da fabricante para extrair o máximo de potência possível.
Aqui, trata-se do mesmo motor Ducati EVO, porém modificado para chegar aos 1200cc. Para aumentar o desempenho, o propulsor recebeu novos pistões, cilindros e cabeçotes, feitos em titânio, que garantem um torque de 14,3 Kgfm a 7.000 rpm, e a uma potência máxima na casa dos 132 cv a 8.700 rpm.
Toda a estrutura e ciclística foram mantidos, bem como os componentes das grifes Brembo Racing e Öhlins. Além de potência maior, a naked ainda “emagreceu”: a versão One Shot pesa apenas 126 Kg.
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