Mais recente modelo trail da Honda, a XRE 300, chegou às ruas em 2009, com uma missão quase impossível: substituir, ao mesmo tempo, a XR 250 Tornado e a NX 400 Falcon. Hoje a moto de 300 cc é a segunda mais vendida da categoria, atrás apenas da Honda NXR 150 Bros.
No início do ano, a marca deixou de fabricar a XRE 300 a gasolina e lançou o modelo flex. Avaliamos a versão de entrada, que sai por R$ 13.550 e não conta com o C-ABS (freios combinados com auxílio de ABS). Motocicletas trail unem a agilidade da categoria street com o conforto e versatilidade das aventureiras. E a XRE entrega o que promete.
O motor monocilíndrico de 291,6 cm³ produz 26,1 cv a 7.500 rpm e 2,81 kgfm de torque a 6.500 rpm, com gasolina, e 26,3 cv a 7.500 rpm e 2,85 kgfm de torque aos 6.500 giros, com etanol. A diferença é maior no consumo do que no desempenho. Durante o teste, a XRE fez média de 21,8 km/l (gasolina) e 19,4 km/l (etanol).
Sem forçar o motor, a XRE pode rodar a 120 km/h na rodovia e há torque suficiente para ultrapassagens. Dependendo da velocidade e da inclinação, uma redução de marcha será necessária.
A caixa de câmbio de cinco velocidades tem escalonamento e encaixes bons, mas o engate do neutro é um tanto chato, principalmente na reduzida de segunda marcha. Acima dos 120 km/h, o propulsor vibra um pouco e uma sexta marcha seria muito bem vinda, principalmente na estrada.
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