SÃO PAULO - A simplicidade e a calma de Donizete Aparecido da Silva podem não revelar logo de cara o espírito empreendedor do empresário. Mas não se engane. O mineiro tornou-se referência quando o assunto é pastel ao fundar o Pastel do Trevo. Comer o quitute “tamanho família” é um dos planos de milhares de turistas que vão até Bertioga, cidade do litoral de São Paulo.
A empresa foi fundada em 1988, quando Donizete pediu ao seu ex-chefe que o demitisse para que ele pudesse começar um negócio. Ele conta que assim como os colegas, ele pediu para que a multinacional o mandasse embora. Mas ao contrário dos outros, que eram rapidamente demitidos, ele teve que esperar durante um ano por isso. O aval do chefe só veio depois que o empresário explicou o motivo do pedido.
“Eu contei que no dia seguinte da demissão eu montaria um pastel. Ele perguntou se eu ficaria rico vendendo pastel, eu respondi que não, mas não ficaria rico trabalhando na empresa. Ele deu risada e me dispensou”.
“Pastel de vento” e vinagrete
A vontade de vender pastel veio do gosto do empresário de comer o salgado. Donizete lembra que ao frequentar a feira de domingo em Itapevi, município de São Paulo, ele notou que mesmo sendo um pastel com pouco recheio, o famoso “pastel de vento” e com muita vinagrete, as barracas que comercializavam o produto estavam sempre cheias. “Eu pensei, se este pastel faz sucesso, imagina um pastel com produtos de qualidade, com certeza será sucesso”.
E foi assim que surgiu o diferencial do negócio, muito recheio de qualidade. Para caber a quantidade de recheio, o empresário teve de aumentar o tamanho do pastel. No começo, o comprimento do pastel era de 20 centímetros e foi crescendo até alcançar os 30 centímetros atuais. Segundo o próprio empresário, o pastel gigante “vale por uma refeição”.
Nesta época, Donizete vendia pastel durante a semana na feira do bairro de São Mateus, em São Paulo e aos finais de semana ia para Bertioga, em uma Perua Kombi bem antiga. Na cidade do litoral, ele se instalou perto do terminal turístico de Bertioga. Para não atrapalhar os outros comerciantes, ele montava sua barraca cerca de 50 metros de distância. O sucesso foi imediato, comprovado pelas longas filas que se formavam para comprar pastel. “Isso começou incomodar os outros e eu acabei sendo expulso de lá”.
Apesar disso, o empresário não desistiu e pensou em instalar o seu negócio em um lugar que não tivesse concorrência, mas que tivesse boa visibilidade. O local escolhido foi na entrada da cidade, mas especificamente no trevo. Nascia assim o Pastel do Trevo de Bertioga. A qualidade do produto e o tamanho do pastel foi atraindo os clientes. “Hoje, o pastel é conhecido até no Japão”.
O trailer na entrada da cidade continua no mesmo lugar. Donizete abriu ainda uma pastelaria em Bertioga e uma em São Sebastião, na Rodovia Rio-Santos, além de um quiosque em Porto Seguro, na Bahia. O empresário disponibiliza ainda concessão do uso da marca do Pastel do Trevo. Há lojas deste tipo em São Paulo (Pompéia e Tatuapé), São Bernardo do Campo, Caraguatatuba, Lavrinhas e futuramente em Londrina. “Nós ensinamos desde como fazer o recheio até como servir, mas a massa do pastel, nós entregamos em todas as casas”.
Sobre o faturamento do negócio, Donizete não fala abertamente sobre o assunto, mas afirma que somente com os estabelecimentos na cidade de Bertioga, o valor chega a R$ 120 mil por mês, por ano, ultrapassa R$ 1 milhão. “Nas lojas que trabalham com concessão, depende muito de quanto se vende, mas eles faturam bem. Estão satisfeitos”.
A empresa foi fundada em 1988, quando Donizete pediu ao seu ex-chefe que o demitisse para que ele pudesse começar um negócio. Ele conta que assim como os colegas, ele pediu para que a multinacional o mandasse embora. Mas ao contrário dos outros, que eram rapidamente demitidos, ele teve que esperar durante um ano por isso. O aval do chefe só veio depois que o empresário explicou o motivo do pedido.
“Eu contei que no dia seguinte da demissão eu montaria um pastel. Ele perguntou se eu ficaria rico vendendo pastel, eu respondi que não, mas não ficaria rico trabalhando na empresa. Ele deu risada e me dispensou”.
“Pastel de vento” e vinagrete
A vontade de vender pastel veio do gosto do empresário de comer o salgado. Donizete lembra que ao frequentar a feira de domingo em Itapevi, município de São Paulo, ele notou que mesmo sendo um pastel com pouco recheio, o famoso “pastel de vento” e com muita vinagrete, as barracas que comercializavam o produto estavam sempre cheias. “Eu pensei, se este pastel faz sucesso, imagina um pastel com produtos de qualidade, com certeza será sucesso”.
E foi assim que surgiu o diferencial do negócio, muito recheio de qualidade. Para caber a quantidade de recheio, o empresário teve de aumentar o tamanho do pastel. No começo, o comprimento do pastel era de 20 centímetros e foi crescendo até alcançar os 30 centímetros atuais. Segundo o próprio empresário, o pastel gigante “vale por uma refeição”.
Nesta época, Donizete vendia pastel durante a semana na feira do bairro de São Mateus, em São Paulo e aos finais de semana ia para Bertioga, em uma Perua Kombi bem antiga. Na cidade do litoral, ele se instalou perto do terminal turístico de Bertioga. Para não atrapalhar os outros comerciantes, ele montava sua barraca cerca de 50 metros de distância. O sucesso foi imediato, comprovado pelas longas filas que se formavam para comprar pastel. “Isso começou incomodar os outros e eu acabei sendo expulso de lá”.
Apesar disso, o empresário não desistiu e pensou em instalar o seu negócio em um lugar que não tivesse concorrência, mas que tivesse boa visibilidade. O local escolhido foi na entrada da cidade, mas especificamente no trevo. Nascia assim o Pastel do Trevo de Bertioga. A qualidade do produto e o tamanho do pastel foi atraindo os clientes. “Hoje, o pastel é conhecido até no Japão”.
O trailer na entrada da cidade continua no mesmo lugar. Donizete abriu ainda uma pastelaria em Bertioga e uma em São Sebastião, na Rodovia Rio-Santos, além de um quiosque em Porto Seguro, na Bahia. O empresário disponibiliza ainda concessão do uso da marca do Pastel do Trevo. Há lojas deste tipo em São Paulo (Pompéia e Tatuapé), São Bernardo do Campo, Caraguatatuba, Lavrinhas e futuramente em Londrina. “Nós ensinamos desde como fazer o recheio até como servir, mas a massa do pastel, nós entregamos em todas as casas”.
Sobre o faturamento do negócio, Donizete não fala abertamente sobre o assunto, mas afirma que somente com os estabelecimentos na cidade de Bertioga, o valor chega a R$ 120 mil por mês, por ano, ultrapassa R$ 1 milhão. “Nas lojas que trabalham com concessão, depende muito de quanto se vende, mas eles faturam bem. Estão satisfeitos”.
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