Esse propulsor, que substitui o 2.5 a gasolina usado no modelo atual, é o mesmo Duratec da picape Ranger de nova geração, mas recalibrado para uso "civil" (ou seja, não comercial, possivelmente com alguma perda de torque). Na Ranger ele entrega 168/173 cavalos de potência (gasolina/etanol) e 24/24,8 kgfm de torque. O 2.5 a gasolina atual oferece 173 cv e 22,9 kgfm.
A performance do Fusion flex não deve mudar muito em relação ao atual, e o consumo de combustível pode até aumentar. Mas o que vai valer mesmo é a segurança psicológica de ter um carro desse porte (4,87 metros) com motor bicombustível -- uma exclusividade no segmento.
Para os entusiastas da tecnologia, porém, o motor mais emocionante do novo Fusion a ser vendido no Brasil é o EcoBoost de 2 litros, que substitui o V6 de 3 litros, 24 válvulas e 243 cv. Mesmo com 1 litro a menos na capacidade, o propulsor turbocomprimido e com injeção direta de gasolina gera 237 cv. É um exemplo de downsizing moderado (aqui o Fusion não terá o EcoBoost de 1,6 litro).
O sedã 2.0 manterá as opções de tração dianteira ou integral (AWD). Já o 2.5 terá somente tração dianteira. E a variação híbrida seguirá em oferta no Brasil.
Fabricado no México, o Fusion renovado usa uma nova plataforma global da Ford e este ano foi unificado com o sedã Mondeo, vendido nos mercados fora das Américas. Em 2012, até o final de julho, o carro emplacou no Brasil 3.361 unidades -- resultado morno, mas melhor que os de rivais como Hyundai Sonata, Kia Optima e Toyota Camry.
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