De acordo com a empresa, a alteração ocorreu porque a futura extensão da Linha 2-Verde – a que hoje liga a Vila Madalena, na zona oeste, à Vila Prudente, na leste –, até as imediações da Rodovia Presidente Dutra, “funcionará nos mesmos moldes e sistemas” atuais a partir da Vila Prudente. Portanto, esse “rabicho” também será batizado de Linha 2-Verde. Anteriormente, no entanto, esse trecho havia sido identificado como Linha 15-Branca pelo próprio Metrô.
A mudança terá a função de diminuir o risco de os passageiros se confundirem com as nomenclaturas. O engenheiro José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp), avalia que a troca foi acertada. “É mais lógico, porque, de fato, o que antes era a Linha 15 será o prolongamento da Linha 2, e pelo próprio modo de transporte dela, o metrô subterrâneo.” Mas no caso do monotrilho, diz, será preciso fazer transferência – na Estações Ipiranga, com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ou na Vila Prudente, com o Metrô –, inclusive com uma mudança de modal.
Originalmente, a primeira região a ter uma linha metroviária denominada de “prata” era a zona norte. Por ali, o governo do Estado, que controla o Metrô, pretendia construir um monotrilho da Vila Nova Cachoeirinha à Lapa, na zona oeste. O ramal receberia o número 16. Esse projeto, anunciado há três anos, foi engavetado pela empresa, que informa já desenvolver estudos para definir “o sistema mais adequado” para a área.
A recém-batizada Linha 15-Prata, na zona leste, terá 18 estações e deverá ser toda aberta em 2016. Ela custará R$ 5,4 bilhões e poderá transportar 500 mil passageiros por dia. Já a extensão da Linha 2-Verde a partir da Vila Prudente, sentido Dutra, terá 12 estações. Ela é avaliada em R$ 7,8 bilhões. As obras para o trecho devem ser licitadas no fim deste ano. Quando for concluída, a linha carregará 1,74 milhão de usuários por dia.
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